Este projecto tem por base a necessidade de renovar a zona ribeirinha oriental de Lisboa, articulando estes espaços com os da EXPO 98, reabilitar as áreas industriais adjacentes em áreas urbanas de elevada qualidade e recuperar a área degradada da antiga Fábrica Barros, resultando no local um quarteirão sustentável (utilização das melhores tecnologias disponíveis com o intuito de melhorar o conforto interior, reduzir os impactes ambientais, minimizar o consumo de recursos e reduzir os custos económicos de operação) composto por espaços de utilização múltipla que se desenvolvem a partir de uma ampla Praça central, a Praça Oriente, que possui espelhos de água, áreas ajardinadas e esplanadas.
O projecto do Parque Oriente aposta na reabilitação de uma antiga zona industrial abandonada. Este projecto definiu a adopção de princípios bioclimáticos, com vista à redução dos consumos energéticos e à promoção do conforto térmico. O projecto aposta na adopção de soluções de elevado desempenho ambiental, nomeadamente na redução dos consumos de água potável e no tratamento de águas usadas, através de uma ETAR.
Tirone Nunes, S.A.
Av. D. António Correia de Sá, Nº 98, 2705-905 Sintra
O Parque Oriente é um projecto de usos múltiplos elaborado pelo atelier TironeNunes, S.A.. Neste complexo será possível usufruir de espaços de lazer exteriores, habitação, escritórios, áreas comerciais e áreas culturais, pelo que constitui um edifício misto. O empreendimento localiza-se no lote da antiga Fábrica Barros, na intersecção da Av. Infante D. Henrique com a Av. de Pádua, em Cabo Ruivo, na zona Oriental de Lisboa, na freguesia dos Olivais. A envolvente é tipicamente de carácter industrial. O complexo insere-se na área delimitada pelo Plano de Urbanização da Zona Ribeirinha Oriental de Lisboa (PUZROL), a cerca de 300 m do Parque das Nações e a 500 m da Gare do Oriente.
O empreendimento é constituído por 13 edifícios e possuirá além das áreas já apresentadas uma área impermeabilizada na ordem dos 18 930 m² e uma área de espaços verdes públicos de 1653 m². Adicionalmente foram previstas áreas de utilização colectiva e áreas para outros usos, abrangendo, cada uma respectivamente, 4868 m² e 3340 m².
Foi avaliado pelo LiderA (certificação nº 5), tendo atingindo a Classe A (desempenho ambiental cerca de 50% superior à prática comum).